quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Previdência privada - Como escolher o melhor plano para mim?


Em primeiro lugar, você deve saber qual a sua inclinação para o risco financeiro. Cada pessoa tem uma percepção de risco diferente. Muitas vezes, ela mesma desconhece os seus limites, definindo-se como um investidor altamente agressivo, capaz de suportar com serenidade oscilações bruscas do mercado. Porém, na prática, essa pode não ser a sua reação. O inverso também acontece: uma pessoa que vê a si mesma como um investidor conservador, descobre ter, na realidade, grande capacidade para suportar o sobe-e-desce dos seus investimentos.

Na hora de contratar um plano de aposentadoria complementar aberta, as instituições financeiras costumam avaliar o seu perfil de risco por meio de um questionário. As respostas dadas vão permitir uma classificação de maior ou menor aversão ao risco.

Se você tem como maior preocupação a proteção do seu dinheiro e perde o sono apenas com a possibilidade de ver suas aplicações reduzirem, o seu perfil é conservador – e você deve procurar um plano que invista num fundo 100% de renda fixa.

Por outro lado, se você se revela preparado para oscilações fortes do mercado financeiro e aceita com tranquilidade correr o risco com o objetivo de fazer o seu dinheiro aumentar mais rápido, provavelmente vai se interessar por investimentos mais arriscados, como renda variável (ações e derivativos). Se esse for o seu perfil, pode ser que escolha um plano de previdência com investimentos mais agressivos.

O mercado de derivativos oferece alternativas variadas, tanto para quem quer se proteger das variações bruscas dos preços quanto para quem quer especular. As estratégias desse mercado passam por aplicações em opções, a termo e futuro, entre outras. O investidor deve conhecer bem como cada uma delas funciona, porque, numa mesma operação, ele pode ganhar muito dinheiro no curtíssimo prazo, mas também pode perder tudo.

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